Para se aproximar das fronteiras do tempo
você le jornais; tudo invento.
Com estrelas sendo assim o belo fole velho de lá, sim,
Afinal pastamos como vênus de milô neandertal.
Nos hemisférios sem ninguém: os amores falhos.
Por que machucam tanto alguém? Tolo homem fraco.
Pousou um corvo sobre mim; não creio que eu esteja louco.
Pousou um corvo sobre mim, o mesmo de Edgar Poe, sim,
afinal somos o mesmo homem da Cidade Irreal.
Não ligue o rádio por favor, deixe-o mudo.
O mundo em si é um furor, um ronco profundo.
Às vezes penso que ninguém pode dormir nesse estado
e às vezes eu penso também o que que é que tem no mundo errado.
Afinal há mais de uma guerra: a morte é monumental.
credits
from Dylanescas,
track released March 16, 2016
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Kelton: violão
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